domingo, 7 de junho de 2009

DocumentárioPalacete das Artes Rodin, história e arte na Bahia

O documentário conta a história do Palacete construído por Bernardo Martins Catharino. A obra está localizada na Graça, um dos bairros mais antigos de Salvador, e é um registro da sua história e da própria Bahia no início do século XX. Na fachada da casa e no seu interior é possível encontrar uma mescla de estilos, numa expressão do ecletismo no Brasil, e traços da personalidade e da vida de Catharino, em espcial, sua forte ligação à maçonaria. Em 2007, o Palacete foi reformado, e hoje é o Palacete das Artes Rodin, com quatro obras do artista francês em seu jardim. O museu é um espaço de visitação imperdível em qualquer visita a Salvador. Visualizar roteiro.

domingo, 24 de maio de 2009

Brasileiro agita Ascensión 2009 em Galícia


Pedro Moraes (foto), cantor brasileiro, fez uma apresentação no dia 24 de maio em Santiago de Compostela, Galícia, Espanha. Ele foi uma das atrações da festa de Ascensión 2009, realizada entre os dias 20 e 24 de maio, e que é uma mescla de atrações tradicionais da região, como as charangas típicas dos povoados, bandas de rock e cantores estrangeiros convidados.

O cantor fez o show na Praça do Toural, localizada no centro antigo da cidade, próximo a Catedral de Santiago. Estavam com ele o baixista brasileiro Gustavo Roriz, radicado em Lisboa e que faz parte do Madredeus, e o português Joel Silva, baterista que toca com Maria João.


Moraes está em turnê pela Europa e já realizou shows na Alemanha e estará na Itália na próxima semana.

A apresentação começou às 22h e terminou às 12h30. O repertório do músico tinha músicas do seu último CD, o ClaroEscuro, e de compositores como Cartola. Na platéia havia alemães, poloneses, ingleses, espanhóis (galegos) e alguns estudantes do Brasil. É o caso da brasileira Ivana Pontes, há três anos no doutorado em Lingüistica da Universidade de Santiago de Compostela, que aproveitou para matar a saudade do idioma português. “Como é gostoso ouvirmos a nossa língua, ainda mais cantada por alguém tão talentoso”. A animação contagiou a todos quando Moraes cantou o samba "Carnaval em Agosto", que está em seu CD.

A tradicional Ascensión é uma festa em comemoração a subida de Jesus ao céu após sua ressureição. É o segundo maior evento de Santiago de Compostela, perde apenas para a festa do Apóstolo (Santiago) que é realizada anualmente em julho. Todos os anos milhares de turistas europes e de outras partes do mundo visitam a cidade, e apreciam a comida, a música e dança da Galícia, comunidade autonôma da Espanha, que, além do idioma espanhol, fala galego. Essa língua é uma mistura de espanhol com português. Para estimular o idioma e o intercâmbio lingüístico, sempre um artista brasileiro ou português é convidado para dar um show. Já estiveram anteriormente na cidade Lenine e Caetano Veloso.

sábado, 23 de maio de 2009

Minha experiência no IrfanView

Foto: Rua principal do Mercado Rastro (España)


Foto: Cuenca (España) Semana Santa 2009

Com a proposta do curso de fazermos uma edição de fotografia, fui descobrir como funciona a edição de imagem do InfarView. Uma experiência que qualifico de trabalhosa, pois não conhecia o programa e minha reduzida experiência estava restrita a algumas investidas no Photoshop.

Para isso, eu selecionei duas fotografias tiradas de viagens na Espanha. Uma é de Cuenca, cidade localizada a 100 km de Madri, que tem a primeira igreja gótica espanhola e arquitetura influenciada pela cultura muçulmana. A outra fotografia é do mercado Rastro em Madrid, que é um comércio a ceu aberto, como as nossas feiras de camelôs no Brasil, com milhares de pessoas vendendo e comprando todos os domingos. 

Após decidir quais as fotografia utilizar, eu passei a mexer nas opções oferecidas pelo programa. Abri a primeira fotografia, fiz uma cópia (como sugere o professor no curso) e fui descobrindo as opções existentes. Em Image, na opção Effects, eu escolhi 3 D Button. Também verifiquei a resolução da fotografia. Na segunda fotografia, eu realizei os mesmos passos, mas optei por usar o efeito Sepia, que envelhe a foto. Dessa forma ficou mais interessante e diferente da anterior. 

Ao realizar este trabalho com o InfarView, percebi que existem diferenças entre este e o 
Photoshop e que o experimentando outras vezes posso descobrir opções mais interessantes para a edição fotográfica.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Por que preteri o Bloglines ao GoogleReader


Há um ano eu descobri o agregador de RSS (feed reader), ou mais exatamente o Bloglines. Desde então, eu começei a utilizar o sistema para tentar perder menos tempo na rotina diária de buscar acompanhar as publicações jornalísticas na rede. Na semana passada, eu, por incrível que pareça, descobri o GoogleReader apesar de usar o gmail há longa data. Nesse curto período, percebi que esse sistema facilita ainda mais a minha vida.

Esse tornar a vida minha mais fácil do GoogleReader em relação ao Bloglines tem diferentes motivos. O primeiro deles é bem subjetivo. Com o Bloglines, tenho a sensação de que algo escapou ao agregador e que necessito ler a página principal dos webjornais cadastrados. Tipo uma informação de uma editoria que normalmente não leria, como a de Polícia. Contribui para essa insegurança e dipersão - algo comum na internet, o fato de que não posso fazer tudo no Bloglines. Mas, no Google, eu posso, e isso melhorou muito a minha concentração.

Outro motivo que também justifica o entusiasmo pelo sistema é que levei muito tempo para entender o funcionamento do Bloglines, e confesso que até hoje não domino completamente todas as ferramentas existentes. No entanto, ao utilizar pela primeira vez o GoogleReader não senti as dificuldades anteriores. O fato de já ter uma experiência anterior em um sistema parecido ajudou. Mas a questão é que o GoogleReader é muito autodidático, levando-me a encontrar melhor as opções de meu interesse.

Além dessas questões, merece um comentário o design das páginas do GoogleReader e do Bloglines. Numa "escaneada" rápida, qualquer um pode até se confundir, pois as cores são praticamente as mesmas: azul e branco. Essa é uma estragégia de ambos os agregadores, que, penso, buscam evitar o normal estranhamento dos usuários acostumados com um dos sistemas ao experimentar o concorrente. Como o Bloglines surgiu primeiro, logicamente, o GoogleReader é que o copiou. Nesse quesito, ambos têm um visual semelhante sem diferenciações. Entretanto, ao verificar a usabilidade, percebi que a barra de rolagem da direita do GoogleReader torna a leitura de notícias mais ágil e rápida.

Entre ambos também é interessante destacar a velocidade do GoogleReader em relação ao Bloglines. Isso notei porque cadastrei os mesmos RSS em ambos, no entanto, o primeiro estava sempre bem mais atualizado que o segundo. Como a rapidez é tudo na internet, o segundo sistema perde alguns pontos neste item.

Confesso que estou entusiasmada com o GoogleReader pela possibilidade de ter tudo ao meu alcance. Por enquanto, o GoogleReader está com pontos à frente do Bloglines. Mas também penso que devo utilizar por mais tempo ambos os sistemas, para formar um posionamento mais aprofundado e consistente. Tudo depende do uso, acessibilidade, design .... e tantas outras coisas que influenciam as escolhas de modo objetivo ou subjetivo.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Nem sempre o maior tem as melhores informações

Antes a Biblioteca estava longe da nossa casa e exigia um esforço para procurar e encontrar o que desejavamos. Agora, com um mero clic, podemo ter à disposição milhões de informações na internet. A questão é que para encontrar o que desejamos na imensidão de dados virtuais é necessário um indexador que saiba encontrar o certo em meio ao incerto.

Para termos uma noção de quem é o melhor, pesquisamos em oito buscadores as cinco primeiras respostas obtidas, sendo que a busca se restringiu à pesquisa simples e sem utilização dos mecanismos mais avançados. O objetivo foi encontrar conteúdo para a escritura de um artigo hipotético sobre a "Cura do "Stress". O resultado é que o Google é o mais rápido, mas não traz as informações mais aproveitáveis. Existem outras opções que também podem ser utilizadas pelo usuário, desde que saiba inglês.

Sobre a interface, o Google tem uma para cada país, propíciando uma fidelidade e identificação com o usuário. Também tem um design mais clean, sem excessos de publicidade. Quanto ao conteúdo da busca, deixou a desejar. Apenas um artigo discutia e tratava da questão relacionada à cura do stress. Duas outras informações traziam publicidade, havia ainda o desenho de um cartunista e um texto literário de um blog. As respostas foram variadas e vagas. As informações foram ruins.

Quanto ao Yahoo, apresentou mais opções aproveitáveis. O primeiro da lista foi o blog Lixo Especial, também citado no Google, que trazia uma história sobre a vida de um estressado. Como a busca não tinha nenhuma palavra relacionada à literatura e à história não tem sentido ser o primeiro da pesquisa. A segunda opção, que trazia a foto de um gato, foi frustrante; já o fórum e as curas alternativas foram mais interessantes, respectivamnte terceira e quarta opção. A última tratava de massagem e era um site comercial, não um texto ou algo do gênero.

Já ao AltaVista foi decepcionante. Duas informações iniciais sobre medicamentos, três sites em inglês e ainda o blog de literatura novamente e o site do gato. Radar Uol foi outra opção que não agradou. Três opções comerciais, o blog do cartunista e um blog que não discutiu nada sobre stress. Poderia ser melhor.

Clusty apresentou duas opções repetidas de um mesmo sítio, outra que não tem nada a ver com o assunto, que tratava de RSS. Trouxe ainda um sitio de um instituto de psiquiatria. Entretanto, trouxe o conteúdo que apresentou informações de como gerenciar o stress, mas o problema que estava em inglês. O falante de português que não souber inflês não saberá o que diz a informação. Deixou a desejar.

Outro indexador pesquisado foi o Msn. As informações indexadas trouxeram de tudo um pouco. Site Copernic com links para o Youtube, mas que não se conseguiu acessar. Uma Pousada, uma especialização em terapia do stress e uma página não localizada. Uma resposta apenas, a três, que explicava o que é o stress pareceu mais aproveitável. Também insatisfatório.

Já o Search trouxe quatro respostas em inglês e uma em português, o mesmo blog que já apareceu nos anteriores e é literatura. Como a pesquisa foi em português, as indexações deveriam seguir esse idioma. Caso o usuário saiba inglês, ele pode tirar proveito do conteúdo, pois as informações foram pertinentes ao tema proposto. Busca interessante, mas a questão é o inglês. Já o indexador Dogpile também com quatro opções em inglês e uma apenas em português. Esse blog trouxe as melhores informações de resposta. Das cinco, quatro traziam conteúdo aprofundado e esclarecedor. Porém estavam em inglês, dificultando o acesso daqueles que somente dominam o português.

Em resumo, podemos dizer que no idioma português as buscas deixaram muito a desejar. É que não apresentaram conteúdo que pudesse ser realmente aproveitado para a feitura do hipotético artigo sobre a "Cura do Stress". Para encontrar um material interessante, o usuário teria que pesquisar em mais de um buscador, principalmente, nos de língua inglesa. 



O Google é o mais ágil, mas neste caso não apresentou um resultado que esteja ao nível do seu programa de busca. Sobre as inferfaces, o Google é mais leve e atrativo que os demais. O melhor de todos a partir do ponto de vista do conteúdo foi o Dogpile. A questão é que está em inglês.

domingo, 10 de maio de 2009

Web 1.0 e Web 2.0, formas diferentes de conceber o usuário


O início dos anos 1990 foi o marado pela exploração comercial da internet no mundo, e no Brasil a partir de 1995. Daquela época aos nossos dias, uma avalanche de transformações culturais, tecnológicas e de mercado passaram a determinar a evolução na rede mundial de computadores. Controvérsias à parte, Web 1.0 e Web 2.0 são as fases mais conhecidas desse processo em andamento e sem data para terminar. O diferencial entre ambas é a transformação do usuário de mero espectador em protagonista da rede.

Na primeira fase, a Web 1.0, a rede é entendida como uma grande biblioteca virtual para disponibilização de informação, como uma vitrine de produtos, serviços, dados, etc. Por um lado havia uma euforia pela possibilidade da visibilidade e pelo acesso à quantidade de conteúdo; por outro, a maioria dos sites se preocupava em apenas estar na rede sem entender para que e para quem. O espectador era um mero ser passivo.

Mais adiante, a cultura da rede se dissemina de forma planetária, o acesso por meio de banda larga fica mais fácil e novos formatos e dinâmicas de comunicação passam a fazer parte do cotidiano das pessoas. A conversa instantânea vira uma outra maneira de dialogar, tornando próximo os entes distantes de maneira online. O e-mail passa a integrar e facilitar a troca de informação. Comercialmente a rede também passa a ser rentável. De livros a CDs, eletrodomésticos a alimentos, tudo passa a ser vendido de forma online. Com o aumento do acesso, a cultura das novas formas de comunicação e o crescimento comercial, novas tecnologias foram são criadas para facilitar as diferentes trocas na rede. Surgem novas versões de messegers e volpi, os sites aperfeiçoam o designer de suas páginas, os bancos investem em internet banking, os jornais, de modo geral, fazem a transposição (e depois criam versões específicas) dos conteúdos para a Web... Mas o usuário permanece espectador.

Na fase seguinte, Web 2.0, finalmente, a interatividade passa a ser entendida como a principal característica da rede, e ao usuário é possibilitado o poder de interagir, de atuar como um protagonista da grande biblioteca. Enquanto alguns webites passam a ser mais abertos, dando ao usuário a opção de postar as suas opiniões ou colaborar com informações, como os webjornais; outros passam a existir por conta da existência e da produção de conteúdo do usuário. É o caso da Wikipédia, o Youtube e o Flick.

A internet transforma-se em uma grande rede social. A participação vira a essência dessa rede que não tem limite em sua evolução.